segunda-feira, 24 de novembro de 2008

musculos

O que fazem os músculos?


Os músculos permitem fazer movimentos. Os músculos movem-nos.

Sem músculos seriamos incapazes de abrir a boca, falar, andar, falar,

ou até mesmo digerir a comida. Não conseguiríamos mover na de dentro

ou fora do nosso corpo. De facto, sem músculos, não conseguiríamos

viver muito mais do que alguns minutos.



Quantos músculos temos?


Em média, 40% do peso do corpo está nos músculos. O corpo

humano tem mais de 630 músculos. Os músculos não puxam, eles

empurram. Podes perguntar-te a ti próprio, se os músculos não puxam, como é que eu consigo mover os dedos para trás e para a frente? A resposta? Os músculos funcionam aos pares. Deste modo há sempre um músculo que faz um movimento inverso ao outro.



Como é que os músculos se movem?


As células que constituem os músculos fazem movimentos de contracção e relaxação. Pequenas fibras microscópicas nestas células contraem-se deslizando umas ao lado das outras, tal como quando abrimos e fechamos uma porta de correr. As células dos músculos usam a energia química proveniente dos alimentos para poderem fazer estes movimentos. Sem alimentos, e alguns tipos de nutrientes, os músculos não seriam capazes de obter a energia para se moverem.

Alguns músculos são chamados "voluntários", ou seja, apenas funcionam quando lhes dizemos para funcionarem. Alguns exemplos de movimentos voluntários são: falar, chutar uma bola, bater palmas, etc. Outros movimentos, tais como os batimentos do coração, os movimentos do diafragma que nos permitem respirar, ou o piscar de olhos, são automáticos. São chamados movimentos involuntários. E como é que estes músculos se movem? Eles movem-se através de sinais provenientes de alguns nervos e, em alguns casos, do cérebro.





Curiosidades:

Temos mais de 30 músculos faciais que nos permitem realizar expressões tais como: surpresa, alegria, tristeza ou choro.



Os músculos dos olhos são os que mais trabalham. Estima-se que eles se movam mais de 100.000 vezes por dia.



O maior músculo do corpo humano é o Grande Glúteo, e situa-se na zona do rabo.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Roteiros do Chile
Contrastes fascinantes
Estrada pela Cordilheira dos Andes - Chile
O Chile é um país de imensas surpresas. Começa por sua forma, 4630 quilômetros de norte a sul no comprimento, com largura máxima de 430 quilômetros. Espremido, assim, entre o Pacífico e a Cordilheira dos Andes, o Chile é dono de paisagens singulares e contrastantes. Ao redor da capital, Santiago, estão as montanhas dos Andes, ora secas, ora nevadas, os vales dos vinhos, o litoral cheio de histórias e charme. Ao sul, os lagos gelados e a Patagônia. Ao norte, o deserto mais seco do mundo.
Explorar o Chile de carro é conhecer muitos países dentro de um. No primeiro roteiro que apresentamos a seguir, a cultura fala alto: as atrações estão em Santiago, nas montanhas geladas de Portillo (um dos principais centros de esqui da América do Sul), no Vale Del Maipo, que produz alguns dos melhores vinhos do Novo Mundo e no litoral, onde ficam Valparaíso e Viña de Mar. O segundo roteiro começa no norte do país, em Arica, e passa pelos cenários espetaculares do Altiplano e do Deserto do Atacama. É uma daquelas viagens em que você precisa esfregar os olhos de vez em quando para acreditar no que está vendo. Seja qual for sua escolha, o Chile definitivamente vai morar no seu coração depois dessa visita.
Desejamos a você uma ótima viagem ao mundo Self Drive Chile.
Fonte: www.mobility.com.br
Roteiros do Chile
Santiago do Chile
Santiago do Chile
Santiago do Chile está localizada ao pé da Cordilheira dos Andes. Sua arquitetura mescla prédios modernos com construções neoclássicas e coloniais.
Entre as atrações de Santiago do Chile, estão parques, museus, igrejas históricas e uma intensa vida noturna.
Plaza das Armas
Plaza das Armas
É o centro de Santiago e o marco zero do Chile, de onde se marca as distâncias de todo o país. Ao seu redor estão importantes construções históricas como a Catedral Metropolitana de Santiago do Chile, o Museu Histórico Nacional, o a prefeitura, entre outros.
Mercado Municipal
Mercado Municipal
Inaugurado em 1872, este pitoresco lugar foi inicialmente destinado à exposição de artistas nacionais, e depois transformado em mercado, onde pode-se encontrar produtos típicos do Chile. No local também funciona um restaurante especializado em frutos do mar.
Palácio de la Modena
Palácio de la Modena
Construído no sec. XIII, abrigava a Real Casa da Moeda do Chile e, posteriormente se tornou a sede do governo chileno. Em frente ao Palácio, localiza-se a Praça de la Constituición, onde a cada 48 horas, realiza-se a Troca da Guarda.
Cerro Santa Lúcia
Cerro Santa Lúcia
Local de fundação da cidade de Santiago do Chile, no seu ponto mais alto, abriga antigas construções espanholas que simulam fortificações medievais.
Púcon
Púcon
Ao pé do vulcão ativo Villarrica, Pucón oferece oferece uma excelente estrutura turística e uma natureza exuberante, ideal para a prática de esportes radicais, desde o snowboard até o rafting. Uma das maiores atrações é o balneário localizado às margens do Lago Villarrica.
Rota dos Vinhos
Rota dos Vinhos
A região central do Chile é a maior produtora de vinhos do país. Além das belas paisagens que compõe o roteiro, é possível acompanhar a elaboração de alguns dos melhores vinhos produzidos fora da Europa, e o que é melhor, degustá-los.
Valparaíso
Valparaíso
É o principal porto do Chile, e também o mais antigo. Durante o verão, o balneário de águas frias às margens do Pacífico fica lotado de turistas.
Viña del Mar
Viña del Mar
É o principal balneário do Chile, próximo à Valparaíso. O balneário oferece além das praias, uma excelente estrutura turística com hotéis, cassinos, bares e restaurantes.
Ilha de Páscoa
Ilha de Páscoa
A 4.000 km da costa do Chile, é famosa pelas misteriosas estátuas de pedra (Moais), pela rica fauna e flora, e pelo cenário paradisíaco que, reza a lenda, emoldurou as aventuras de Robinson Crusoé. A Ilha de Páscoa também é conhecida por ser um dos melhores picos de surf do mundo.
Deserto do Atacama
Deserto do Atacama
O deserto mais árido do mundo está localizado ao norte do Chile, e se estende desde o Pacífico até os pés da Cordilheira dos Andes.
A região é pouco habitada, porém guarda muitos encantos, como o Vale da Lua, os Gêiseres del Tatio, entre outros, além de muitos fósseis conservados pela aridez do local.
Patagônia Chilena
Patagônia Chilena
Uma das regiões mais austrais do planeta, a Patagônia guarda inúmeros encantos naturais e uma fauna única. Para saber mais detalhes, clique em Patagônia, no menu ao lado, e conheça um pouco mais sobre este destino fascinante.
Fonte: www.viabrturismo.com.br

terça-feira, 9 de setembro de 2008

GLOBALIZAÇÃO E MEIO AMBIENTE
José de Sena Pereira Jr.
Abertura de mercados ao comércio internacional, migração de capitais, uniformização e expansão tecnológica, tudo isso, capitaneado por uma frenética expansão dos meios de comunicação, parecem ser forças incontroláveis a mudar hábitos e conceitos, procedimentos e instituições. Nosso mundo aparenta estar cada vez menor, mais restrito, com todos os seus cantos explorados e expostos à curiosidade e à ação humana. É a globalização em seu sentido mais amplo, cujos reflexos se fazem sentir nos aspectos mais diversos de nossa vida.
As circunstâncias atuais parecem indicar que a globalização da economia, com todas as suas conseqüências sociais e culturais, é um fenômeno que, no mínimo, irá durar. O fim da bipolaridade ideológica no cenário internacional, a saturação dos mercados dos países mais ricos e a ação dos meios de comunicação, aliados a um crescente fortalecimento do poder das corporações e inversa redução do poder estatal (pelo menos nos países que não constituem potências de primeira ordem) são apenas alguns dos fatores que permitem esse prognóstico. O meio ambiente, em todos os seus componentes, tem sido e continuará cada vez mais sendo afetado pelo processo de globalização da economia.
Os impactos da globalização da economia sobre o meio ambiente decorrem principalmente de seus efeitos sobre os sistemas produtivos e sobre os hábitos de consumo das populações. Alguns desses efeitos têm sido negativos e outros, positivos.
Está havendo claramente uma redistribuição das funções econômicas no mundo. Um mesmo produto final é feito com materiais, peças e componentes produzidos em várias partes do planeta. Produzem-se os componentes onde os custos são mais adequados. E os fatores que implicam os custos de produção incluem as exigências ambientais do país em que está instalada a fábrica. Este fato tem provocado em muitos casos um processo de "migração" industrial. Indústrias são rapidamente montadas em locais onde fatores como disponibilidade de mão-de-obra, salários, impostos, facilidades de transporte e exigências ambientais, entre outros, permitem a otimização de custos. Como a produção de componentes é feita em escala global, alimentando indústrias de montagem em várias partes do mundo, pequenas variações de custos produzem, no final, notáveis resultados financeiros.
O processo de migração industrial, envolvendo fábricas de componentes e materiais básicos, pode ser notado facilmente nos países do Sudeste Asiático e, mais recentemente, na América Latina. São conhecidas as preocupações dos sindicatos norte-americanos com a mudança de plantas industriais - notadamente da indústria química - para a margem sul do Rio Grande. O fortalecimento da siderurgia brasileira, além, é claro, de favoráveis condições de disponibilidade de matéria-prima, pode ser, em parte, creditado a esse fenômeno.
Há uma clara tendência, na economia mundial, de concentrar-se nos países mais desenvolvidos atividades mais ligadas ao desenvolvimento de tecnologias, à engenharia de produtos e à comercialização. Por outro lado, a atividade de produção, mesmo com níveis altos de automação, tenderá a concentrar-se nos países menos desenvolvidos, onde são mais baratos a mão-de-obra e o solo e são contornadas, com menores custos, as exigências de proteção ao meio ambiente.
Essa tendência poderá mascarar o cumprimento de metas de redução da produção de gases decorrentes da queima de combustíveis fósseis, agravadores do "efeito estufa", pois a diminuição das emissões nos países mais ricos poderá ser anulada com o seu crescimento nos países em processo de industrialização.
Outro fator que tem exercido pressão negativa sobre o meio ambiente e que tem crescido com a globalização da economia é o comércio internacional de produtos naturais, como madeiras nobres e derivados de animais. Este comércio tem provocado sérios danos ao meio ambiente e colocado em risco a preservação de ecossistemas inteiros.
A existência de um mercado de dimensões globais, com poder aquisitivo elevado e gostos sofisticados, é responsável por boa parte do avanço da devastação das florestas tropicais e equatoriais na Malásia, Indonésia, África e, mais recentemente, na América do Sul. A tradicional medicina chinesa, em cuja clientela se incluem ricos de todo o mundo, estimula a caça de exemplares remanescentes de tigres, rinocerontes e outros animais em vias de extinção. Mercados globalizados facilitam o trânsito dessas mercadorias, cujos altos preços estimulam populações tradicionais a cometerem, inocentemente, crimes contra a natureza.
Na agricultura e na pecuária, a facilidade de importação e exportação pode levar ao uso, em países com legislação ambiental pouco restritiva ou fiscalização deficiente, de produtos químicos e técnicas lesivas ao meio ambiente, mas que proporcionam elevada produtividade a custos baixos. É o caso, por exemplo, de determinados agrotóxicos que, mesmo retirados de uso em países mais desenvolvidos, continuam a ser utilizados em países onde não existem sistemas eficientes de registro e controle. Os produtos agrícolas e pecuários fabricados graças a esses insumos irão concorrer deslealmente com a produção de outros países.
A medida mais eficaz para evitar ou minimizar os efeitos deletérios dessas e de outras conseqüências da globalização sobre o meio ambiente seria a adoção, por todos os países, de legislações ambientais com níveis equivalentes de exigências. O fortalecimento das instituições de meio ambiente, principalmente dos órgãos encarregados de implementar e manter o cumprimento das leis, é igualmente fundamental. Para isto, seriam necessárias, além de ações dos governos dos países em desenvolvimento, assistência econômica e técnica das nações mais ricas.
Estas são preocupações expressas em vários documentos, como a Agenda 21, resultante da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992. No entanto, interesses econômicos imediatos, aliados ao grave problema do desemprego, que hoje assola boa parte do mundo, têm dificultado o avanço de acordos e ações efetivas nesse sentido.
A globalização da economia, pelo menos na fase de transição que impõe a todos os países, cria um contingente de mão-de-obra desativada, via eliminação de empregos em setores nos quais o país não consegue competir. O estímulo à mecanização da agricultura, dispensando mão-de-obra, por outro lado, acelera o êxodo rural. Essa massa de excluídos do processo de integração da economia acaba por provocar grave degradação ambiental, principalmente no ambiente urbano, criando invasões de áreas não urbanizadas e favelas. A degradação do ambiente urbano - destruição de atributos naturais, poluição da água, perturbações da segurança e da saúde pública, prejuízos na estética urbana, etc.- resulta na perda da qualidade de vida, tanto dos novos como dos antigos moradores urbanos. O ressurgimento de epidemias e endemias supostas extintas é um dos ângulos mais visíveis desta questão.
Para uma transição menos traumática para uma economia globalizada, a sociedade deveria estar disposta e preparada para prover condições mínimas de subsistência aos que, provisória ou definitivamente, não se adaptassem às novas condições de acesso ao mercado de trabalho globalizado. Seria o preço a pagar pela tranqüilidade pública, por usufruir os benefícios materiais que a nova ordem econômica pode trazer àqueles mais aptos a obter os bens de consumo, o luxo, a comodidade e o conforto material que o sistema capitalista pode prover. Sem essa disposição da sociedade em dividir resultados, o meio ambiente como um todo sofrerá graves conseqüências, afetando profundamente nossas vidas e comprometendo o nosso futuro.
Mas a globalização da economia oferece também perspectivas positivas para o meio ambiente. Até pouco tempo era comum a manutenção, até por empresas multinacionais, de tecnologias ultrapassadas em países mais pobres e com consumidores menos exigentes. A escala global de produção tem tornado desinteressante, sob o ponto de vista econômico, esta prática. É o caso, por exemplo, dos automóveis brasileiros. Enquanto a injeção eletrônica era equipamento comum na maior parte do mundo, por aqui fabricavam-se motores carburados, de baixa eficiência e com elevados índices de emissão de poluentes. Com a abertura do mercado brasileiro aos automóveis importados, ocorrida no início desta década, a indústria automobilística aqui instalada teve que se mover. Rapidamente, passou-se a utilizar os mesmos motores e os mesmos modelos de carrocerias usadas nos países de origem das montadoras. É claro que isto causou impacto sobre a indústria nacional de autopeças, pois uma grande quantidade de componentes, principalmente os mais ligados à eletrônica, passaram a ser importados, o que antes não era possível, dado o caráter fechado que até então dominava o nosso mercado interno.
Os efeitos sobre a emissão de poluentes dos veículos foi notável. Dados da CETESB e da ANFAVEA mostram que os automóveis fabricados em 1996 emitem cerca de um décimo da quantidade de poluentes que emitiam os modelos fabricados em meados da década de 80. Os efeitos não são ainda notados na qualidade do ar das grandes cidades, porque a maior parte da frota de veículos em circulação é antiga, com sistemas precários de regulagem de motores. O mesmo efeito sentido na indústria automobilística estende-se a uma gama de outros produtos, como os eletrodomésticos. A globalização da produção industrial está levando à rápida substituição do CFC, em refrigeradores e aparelhos de ar condicionado, por gases que não afetam a camada de ozônio. Isto está ocorrendo em todos os países, pois não é interessante, economicamente, a manutenção de linhas de produção de artigos diferenciados de acordo com os países que os vão receber.
Outro efeito positivo da globalização da economia sobre o meio ambiente é a criação de uma indústria e de um mercado ligados à proteção e recuperação ambiental. Nesta lista incluem-se equipamentos de controle da poluição, sistemas de coleta, tratamento e reciclagem de resíduos sólidos e líquidos, inclusive lixo e esgoto urbanos, e novas técnicas de produção. São setores que movimentam fortes interesses econômicos, os quais acabam por influenciar os poderes públicos para que as leis ambientais sejam mais exigentes e haja instituições mais eficientes para torná-las efetivas.
Melhor resposta - Escolhida por votação
De forma bem simplificada e sendo mais ou menos consenso:VANTAGENS1. Permite usufruir do produto mais barato e serviço mais eficiente de cada país (brinquedos da China, por exemplo).2. Garante maior troca de informações com o mundo todo, permitindo as culturas evoluirem.3. Aumenta o fluxo comercial que, naturalmente, gera mais riqueza.4. Tende a dificultar a vida dos regimes autoritários.DESVANTAGENS1. Cria mais desigualdade, muito embora tenda a melhorar o padrão de todos em geral (mas não de forma uniforme).2. Não funciona bem para países que não são estruturados. O Brasil mesmo, que tem um governo bem mal administrado, muitas vezes não está preparado para combater a concorrência externa.3. Invade culturas sem respeita às mesmas.4. Tem sido muito americanizada e com vendas da China. Gostaria de maior participação de outros países.De forma geral gosto da globalização, mas cabe a cada sociedade defender seus interesses e se estruturar adequadamente.
1 ano atrás
Globalização é o termo utilizado para o processo de transformações econômicas e políticas que vêm acontecendo nas últimas décadas. A principal característica é a integração dos mercados mundiais com a exploração de grandes empresas multinacionais. Junta-se a isso a grande revolução tecnológica com o uso cada vez maior de telefones, computadores e televisão e a uniformidade das informações com o surgimentoe explosão da Internet e dos canais de televisão por assinatura. Com isso os países passam a interagir não só na economia e na política, como também na cultura.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Culinária indígena

"Nosso grupo aulico, formado por 4 pessoas."
Decidimos pesquisar sobre cultura indigenas por que queremos pesquizar algo diferente.
Resolvemos dividir a pesquisa em assuntos da cultura e dividir nossas tarefas:

Lauren: Culinaria indigena.
Michael: Danças
Rodrigo: ?
Alexandra: ?
Culinária de origem Indígena

Os primeiros indígenas que provaram a comida de branco não gostaram.
Dois deles, levados à nau capitânia e recebidos pelo próprio Pedro Álvares Cabral com muito prazer e festa, provaram o pão, peixe cozido, confeito, farteis (“massa de doce mais ou menos delicada, envolta numa capa de massa”, segundo a definição do Dicionário de Morais), mel, figos secos. Não comeram quase nada – é o depoimento da nossa primeira testemunha ocular da história, o Caminha. E, se provavam alguma coisa, logo cuspiam. Do vinho, mal provaram e não gostaram. Até a água serviu apenas para um bochecho.
Gostaram do arroz e do lacão cozido, frio (fiambre), assim como aprovaram as facas de bom gume e fina ponta que os portugueses usavam como objeto pessoal e inseparável.
A gente da terra usava como colher, as conchas de mariscos.

Não gostaram – de início, pelo menos – foi do açúcar e dos estranhos temperos que fizeram os portugueses navegar, procurando o caminho marítimo para as Índias: cravo e canela, principalmente.
Mas gostaram muito da aguardente de uva, assim como os brancos aprovaram a de milho, com a qual os homens da terra se embebedavam, no que eram acompanhados pelos portugueses.
A primeira agricultura européia no Brasil foi baseada no conhecimento prático dos índios, seguindo-lhe os métodos e apenas introduzindo novas plantas e os animais domésticos. Mas a gente da terra não servia para a cozinha do branco, que foi obrigado a valer-se da escrava africana, negra.

Mostraram-lhes (aos nativos) uma galinha; quase tiveram medo dela, e não lhe queriam pôr a mão. Depois lhe pegaram, mas como assustados.

Pero Vaz de Caminha
Em carta a El-Rei D. Manuel,
Dando notícia da descoberta do Brasil
Dos indígenas recebemos, principalmente do índio tupi, dois elementos nativos que passariam a integrar a dieta do brasileiro: a mandioca e o palmito.

Farinha de mandioca:
A farinha-de-pau, de manic ou manibot - hoje dita mandioca -, era feita ralando-se a raiz que cresce dentro da terra em três ou quatro meses, tornando-se tão grossa quanto a coxa de um homem e longa mais ou menos de 1 pé e meio.
Depois de arrancá-la, secavam-na ao fogo ou ralavam-na, ainda fresca, numa prancha de madeira cravejada de pedrinhas pontudas, reduzindo-a a uma farinha alva, empapada, que ia para um recipiente comprido, de palha trançada - tipiti -, para escorrer e secar. O que escorre é um veneno mortal, por culpa do ácido cianídrico, que o sol faz desaparecer em dois ou três dias, deixando a manipueira livre de perigo. O resultadp é o tucupi, ingrediente essencial de um dos mais típicos pratos da cozinha brasileira, o pato ao tucupi - embora aqui não houvesse patos,, na época da colonização.
Tipiti
Alimento pobre, saboroso e facilmente digerível - principalmente quando fresco -, essa ffarinha não serve para fazer pão, mas é perfeita para a farofa, beijus, pirões, sopas e mingaus.
A gente da terra fazia com ela um mingau grosso, ou comia-a pura mesmo, pegando-a com quatro dedos na vasilha e atirando-a de longe a boca, com tal engenho e arte que não perdia um só farelo.
E os brancos, tentando imitar - confessa Jean de Lery, francês, e que veio para o Brasil com o Monsenhor de Villa Ganhão (como rezam os documentos) -, sujavam o rosto, as ventas e bochechas e barbas.
As mulheres daqui faziam também grandes bolas com a massa de aypi ( a mandioca mansa, sem veneno), que espremiam entre as mãos. O caldo cor de leite era colhido em vasilhas de barro e exposto ao sol. O calor condensava e coagulava a beberragem, como coalhada. Cozinhando no fogo, é um bom alimento.
O aipim não serve para a farinha, mas assado na brasa torna-se brilhante como a castanha assada ao borralho, e o gosto é parecido. Servido com mel silvestre (o mesmo que se fazia com a batata-doce e o cará), resultava em um prato que portuguêses e franceses reconheceram como delicioso.
O estadunidense John Casper Branner queria exportar a farofa para o mundo.
Beiju ou Biju:
Bolo feito de massa de tapioca ou de mandioca muito fina, enrolada em forma cilíndrica. Característico da alimentação indígena, o beiju foi recriado pelo portugueses, que acrescentaram açúcar e condimentos diversos à massa, e pelos negros, que o enriqueceram molhando no leite de coco.

Pirão:
Prato de origem indígena, muito popular em todo o Brasil, constituído de papa grossa de farinha de mandioca misturada em água ou em caldo. É muito utilizado no acompanhamento de peixes.

Pipoca:
Do tupi pi'poka, estalando a pele.
O milho, que entre outras coisas permite a pipoca, de quem Debret, o pintor que veio fundar nossa primeira Escola de Belas Artes, disse que era a maior contribuição do brasileiro à cozinha mundial. (Sua receita, copiada dos selvagens: jogar o milho verde com sal no borralho e depois soprar as cinzas).

Tapioca:
Doce de origem indígena feito com a fécula da mandioca, espécie de beiju recheado com coco ralado.
Tanto o recheio quanto o adoçante foram introduzidos pelos portugueses.

Cauim:
Para beber, as mulheres cuidavam de mascar a mandioca, esmagando-a com os molares e enrolando-a com a língua no céu da boca. É como mascar tabaco, mastigando bem e com bastante saliva, cuspindo tudo num pote, até que esteja cheio.
E eram só as virgens que tinham a honra, porque as outras estragariam tudo.
A mesma coisa faziam com acaiá, pacoba, milho, ananás, bata-doce, jenipapo, caju e outras qualidades.
O resultado, dito cauim, é uma bebida nutritiva e inebriante, de gosto ácido e muito semelhante ao soro de leite, que os portugueses não podiam suportar pela lembrança do cuspe. Preferiam beber o vinho, esquecidos das uvas pisadas com os pés.
Entre outras coisas, a gente da terra nos ensinou a beber guaraná e mate, deixando-nos ainda toda a herança dos mingaus e pirôes.
Sem conhecer o trigo, sem grande variedade de verduras e legumes, mesmo assim a gente era bem alimentada, principalmente porque o milho (avati) e as frutas completavam muito bem a mesa farta de carnes e de frutos do mar. E mesmo de verdes comiam alguma coisa, como o broto da própria mandioca (com o que se faz a maniçoba, um dos bons pratos da cozinha baiana).
Sociedade e Cultura – Grande Enciclopédia Larousse Cultural - São Paulo: Nova Cultural, 1995.
Folclore Brasileiro / Nilza B. Megale- Petrópolis: Vozes, 1999.
A Cozinha Brasileira - São Paulo: Circulo do Livro S.A. (Edição integral Revista Cláudia - Editora Abril Ltda).
Fotos (Tipiti e preparo da Farinha de Mandioca): Pedro martinelli - Arte Baniwa: São Gabriel da Cachoeira - São Paulo, 2000.
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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

ALIMENTOS ORGÂNICOS

Os alimentos orgânicos são mais do que alimentos sem agrotòxicos.
O alimento orgânico busca um sistema de produção agricola e mais recursos naturais.
As pessoas compram alimentos orgânicos e consumen por causa da preocupação com a saúde pessoal.
Por que é um alimento cultivado sem agrotóxicos e tem uma diferença na maneira que são produzidos e processados.
E também por que garantem substância essenciais ao nosso orgânismo.Como por exemplo a fibra (ela è encontrada nos alimentos orgânicos),ela ajuda as nossas fezes ficarem mais macias e com mais facilidade de serem eliminadas do nosso orgânismo.
BENEFICIOS:
Como nós jà vimos no outro texto as verduras,as frutas,os sucos,os oléos,ovos,vinhos e outros ajudam muito no nosso orgânismo .
Mas também colabora com o meio ambiente .Protegendo a qualidade da água e afertilidade da àgua e tambèm são bem nutritivos.
Evita problemas de saúde causados pela ingestão de substâncias quimìcas tòxicas.