"Nosso grupo aulico, formado por 4 pessoas." Decidimos pesquisar sobre cultura indigenas por que queremos pesquizar algo diferente. Resolvemos dividir a pesquisa em assuntos da cultura e dividir nossas tarefas: Lauren: Culinaria indigena. Michael: Danças Rodrigo: ? Alexandra: ? |
Os primeiros indígenas que provaram a comida de branco não gostaram.
Dois deles, levados à nau capitânia e recebidos pelo próprio Pedro Álvares Cabral com muito prazer e festa, provaram o pão, peixe cozido, confeito, farteis (“massa de doce mais ou menos delicada, envolta numa capa de massa”, segundo a definição do Dicionário de Morais), mel, figos secos. Não comeram quase nada – é o depoimento da nossa primeira testemunha ocular da história, o Caminha. E, se provavam alguma coisa, logo cuspiam. Do vinho, mal provaram e não gostaram. Até a água serviu apenas para um bochecho.
Gostaram do arroz e do lacão cozido, frio (fiambre), assim como aprovaram as facas de bom gume e fina ponta que os portugueses usavam como objeto pessoal e inseparável.
A gente da terra usava como colher, as conchas de mariscos.
Não gostaram – de início, pelo menos – foi do açúcar e dos estranhos temperos que fizeram os portugueses navegar, procurando o caminho marítimo para as Índias: cravo e canela, principalmente.
Mas gostaram muito da aguardente de uva, assim como os brancos aprovaram a de milho, com a qual os homens da terra se embebedavam, no que eram acompanhados pelos portugueses.
A primeira agricultura européia no Brasil foi baseada no conhecimento prático dos índios, seguindo-lhe os métodos e apenas introduzindo novas plantas e os animais domésticos. Mas a gente da terra não servia para a cozinha do branco, que foi obrigado a valer-se da escrava africana, negra.“Mostraram-lhes (aos nativos) uma galinha; quase tiveram medo dela, e não lhe queriam pôr a mão. Depois lhe pegaram, mas como assustados.”
Dos indígenas recebemos, principalmente do índio tupi, dois elementos nativos que passariam a integrar a dieta do brasileiro: a mandioca e o palmito.
Pero Vaz de Caminha
Em carta a El-Rei D. Manuel,
Dando notícia da descoberta do Brasil
Alimento pobre, saboroso e facilmente digerível - principalmente quando fresco -, essa ffarinha não serve para fazer pão, mas é perfeita para a farofa, beijus, pirões, sopas e mingaus.
Entre outras coisas, a gente da terra nos ensinou a beber guaraná e mate, deixando-nos ainda toda a herança dos mingaus e pirôes. |
Sociedade e Cultura – Grande Enciclopédia Larousse Cultural - São Paulo: Nova Cultural, 1995.
Folclore Brasileiro / Nilza B. Megale- Petrópolis: Vozes, 1999.
A Cozinha Brasileira - São Paulo: Circulo do Livro S.A. (Edição integral Revista Cláudia - Editora Abril Ltda).
Fotos (Tipiti e preparo da Farinha de Mandioca): Pedro martinelli - Arte Baniwa: São Gabriel da Cachoeira - São Paulo, 2000.
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